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5/12/2018

As negociatas de Beto Richa vêm à tona


As negociatas de Beto Richa vêm à tona
O áudio de uma conversa entre o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo e o dono de uma empreiteira expôs ao Paraná o que nós passamos os últimos oito anos denunciando: que o ex-governador Beto Richa (PSDB) fazia bons negócios no Palácio Iguaçu. Não para a população, mas para seu grupo político.
Divulgado pela mídia nacional, o diálogo mostra o braço direito de Beto Richa informando que a licitação para a duplicação da PR -232, ligando Maringá a Francisco Alves, foi direcionada para a Odebrecht. A obra envolvia investimentos na ordem de R$ 7 bilhões. Beto Richa foi apontado na operação LavaJato como beneficiário de uma doação da Odebrecht de R$ 2,5 milhões na modalidade caixa dois para sua campanha à reeleição, em 2014.
Na gravação, o interlocutor de Roldo era Pedro Rache, o presidente da Contern Construções, do grupo Bertin, que estava interessado na obra, já destinada a Odebrecht. Para não deixar a Contern com as mãos abanando, o ex-chefe de gabinete propôs que a empreiteira entrasse na licitação apenas para legitimar a proposta vencedora da Odebrecht e, em troca, seria beneficiada futuramente pelo governo.

Acesse também: Romaria da Terra do Paraná já tem local definido
A compensação seria a compra pela Copel de parte do complexo de usinas termoelétricas de Aratu, na Bahia, que o grupo Bertin queria vender. “Nós estamos há anos pedindo explicações sobre os investimentos da Copel em usinas eólicas, principalmente no Nordeste, e térmicas. Nunca obtivemos respostas “, afirmou o deputado estadual Tadeu Veneri.
Roldo, atualmente, é diretor de Gestão Empresarial da Copel. “A pergunta é se Roldo foi indicado para a diretoria da Copel para fechar estes e outros negócios envolvendo a estatal”, observou o deputado.

3/23/2018

Mobilização das universidades faz governo recuar de restrição a contratação de professores

“A medida ameniza, mas não resolve o problema das universidades. Parabéns ao que ousam lutar contra decisões de um governo que está voltado muito mais ao processo eleitoral do que ao serviço público”, disse o deputado estadual Tadeu Veneri, ao comentar o decreto do governo que autoriza as sete universidades estaduais a contratar professores em regime especial por tempo determinado. Para Veneri, foi a decisão firme das universidades de suspender o início do ano letivo que forçou o governo do Paraná a recuar da decisão de impedir as contratações.
“Foi preciso que as universidades tivessem que adotassem uma medida extrema para que o governador percebesse que as universidades não tinham como retomar as aulas e que não há professores suficientes”, disse o deputado estadual.
A redução da contratação de professores temporários para 2018 foi determinada pelo Comitê de Política Salarial, coordenado pela Casa Civil e pela Secretaria da Fazenda, no início do ano. No decreto publicado nesta segunda-feira, 19, o governo reviu a medida e autorizou a contratação de mais 55.905 horas aula por semana para professores temporárias.
Em algumas instituições, o recuo do governo não vai resolver o problema considerando que, apesar das novas contratações, ainda vão faltar professores para que a universidade ofereça a carga horária mínima para alguns cursos.
Mobilização das universidades faz governo recuar de restrição a contratação de professores
Fonte: www.tadeveneri.com.br

12/23/2017

PARANÁ: 2018 será sem reposição salarial para servidores do Executivo. De novo!


(Curitiba, 18/12/17) – A Assembleia Legislativa aprovou hoje, em segunda discussão, o orçamento do Poder Executivo para 2018. A lei foi aprovada sem a previsão de pagamento dos reajustes, progressões e promoções dos servidores públicos para o ano que vem. Com isso, o funcionalismo vai ficar pelo menos até 2019 sem receber qualquer aumento salarial, inclusive a reposição da inflação.

A proposta foi aprovada com 39 votos favoráveis e 9 contrários.A bancada de oposição votou contra.

“Por mais um ano o funcionalismo vai ficar sem receber nenhum reajuste. O orçamento de 2018 é definitivamente a institucionalização do calote. O governador Carlos Alberto Richa vai ficar marcado como o governador que colocou no lombo do servidor público toda a responsabilidade pelos ajustes fiscais”, disse o líder da bancada, deputado estadual Tadeu Veneri (PT).

Liderança da Oposição

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Greca repete fórmula de Beto Richa: corta direitos e aumenta impostos

O prefeito Rafael Greca (PMN) está retirando direitos dos servidores públicos, cortando serviços e aumentando impostos para a população. “Está tirando dos setores mais frágeis com o argumento de que precisa reduzir despesas”, disse o deputado Tadeu Veneri (PT) sobre a aprovação nesta segunda-feira, 12, de projetos de Greca que aumentaram a alíquota de contribuição dos servidores para a assistência à saúde de 3,1% para 3,9% e elevou as alíquotas de ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis) de 2,4% para 2,7% para imóveis na faixa de preço entre R$ 150 mil e R$ 300 mil.
Os servidores acompanharam a votação com um protesto em frente à Câmara. Entre as propostas, que nesta terça-feira vão à segunda votação, está também o fim do auxílio do município para o tratamento de servidores com doenças graves. Outro projeto permite o parcelamento em 36 vezes da dívida da prefeitura com o Instituto Curitiba de Saúde, que presta assistência aos servidores.
“Greca está seguindo o exemplo do seu mentor e aliado Beto Richa ao fazer dos servidores públicos estaduais o seu alvo predileto para cortar gastos. Isso apenas expõe o que já sabemos há muito tempo que se trata de dois governantes que não têm compromisso com o serviço público e a população que dele precisa”, disse Veneri.

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12/17/2017

Redução de salários dos professores PSS mostra desprezo com a educação pública

      Redução de salários dos professores PSS mostra desprezo com a educação pública

         O governo do Paraná publicou o edital regulamentando a contratação de professores pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS). O salário foi reduzido em 13,35%, conforme os valores publicados no edital. ‘”Mais uma vez, o atual governador do Paraná expressa seu desprezo pela educação pública e seus trabalhadores”, disse o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), líder da bancada de Oposição na Assembleia Legislativa.
     Para Veneri, os professores estão bancando as mágicas contábeis que o governador mostra em suas propagandas exibidas nos meios de comunicação. Os professores e servidores do Executivo não têm reposição de inflação desde 2015, perderam parte da hora-atividade e, agora, o governador pune os trabalhadores de contrato temporário.
    “Precisamos saber para onde estão indo os recursos retirados das escolas e da comunidade da educação? Nosso temor é que tenham o mesmo destino investigado na Operação Quadro Negro”, afirmou o deputado.
       As inscrições para se habilitar às aulas começam em 2 de janeiro. No edital, o professor de nível superior irá receber R$ 13, 6 por hora, contra R$ 15,73% pagos este ano. Veja a tabela publicada no edital:
- O salário será equivalente ao valor determinado pela Comissão de Política Salarial, amparado no disposto no Art 8.º, alínea II da Lei Complementar n.º 108, de 2005:
- Nível superior (LP): R$13,6396 (treze reais e sessenta e três centavos) por hora, para detentores de curso superior completo;
- Licenciatura curta (LC): R$ 11,7980 (onze reais e setenta e nove centavos) por hora, para detentores de curso superior com licenciatura curta;
- Acadêmicos (SL): R$ 11,0115 (onze reais e um centavo) por hora, para acadêmicos de primeira graduação e detentores de ensino médio.
- Auxílio transporte de R$ 4,5890 (quatro reais e cinquenta e oito centavos) por hora, para todos os vencimentos.
Com informações de www.tadeuveneri.com.br

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12/10/2017

PEC aumenta autonomia para Palácio Iguaçu governar por decreto


PEC aumenta autonomia para Palácio Iguaçu governar por decreto

A Assembleia Legislativa aprovou hoje em segundo turno, com 28 votos a favor e 2 contra, uma Proposta de Emenda à Constituição que permite ao governador passar a adotar por decreto uma série de medidas relativas à organização e funcionamento da administração estadual que atualmente só podem ser tratadas por meio de projetos de lei.

Além disso, a PEC autoriza o governador a delegar aos Secretários de Estado, Procurador-Geral de Justiça e Procurador-Geral atribuições que são exclusivas do chefe do Poder Executivo, como a celebração ou autorização de convênios ou acordos com entidades públicas ou particulares.

Na prática, de acordo com a bancada de oposição na Alep, a PEC reduz a competência do Poder Legislativo e cria “supersecretários”, que poderão ter as mesmas atribuições do governador.

Líder da bancada, o deputado Tadeu Veneri (PT) disse que a proposta vai contra o fortalecimento e autonomia dos deputados estaduais. “A PEC vai na contramão do que os próprios deputados defendem, que é o fortalecimento e a autonomia do Poder Legislativo. Queremos uma Assembleia com independência ou submissa ao governo? Essa PEC parece que a base governista prefere um Legislativo enfraquecido”.

Ao possibilitar que secretários de Estado tenham as mesmas atribuições do governador, a PEC vai permitir que sejam criados “pequenos feudos” dentro do governo estadual, alertou Veneri. “A PEC dá super poderes aos secretários, e e cada um vai poder atuar de acordo com seu próprio interesse, criando pequenos feudos dentro do governo do Paraná”.

12/08/2017

Sem concurso público, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) beira o colapso



"Não dá para deixar colapsar e cruzar os braços frente a essa situação", opina Ana Paula Pina Gaio, promotora de justiça / Ednubia Ghisi

Licenciamentos de hidrelétricas, rodovias e cemitérios, fiscalização da destinação final dos resíduos sólidos, controle e fiscalização do transporte de destinação de produtos tóxicos e perigosos. Três exemplos das diversas atribuições do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), prejudicadas pela falta de funcionários. O IAP nunca teve concurso público, nem mesmo quando foi criado, em 1992. O quadro funcional do órgão é formado por servidores vindos da fusão entre a Superintendência dos Recursos Hídricos e Meio Ambiente (Surehma) e do Instituto de Terras, Cartografia e Florestas (ITCF), que deu origem ao IAP. Os últimos concursos ocorreram em 1988, na Surehma, e em 1990, no ITCF.
Dados do setor de Recursos Humanos do IAP revelam a transformação ocorrida ao longo de 25 anos. O corpo funcional no início da década de 1990 era de 1.200 servidores. Atualmente são 468 efetivos, 36 cargos em comissão e 185 estagiários. Na prática, quadro funcional reduziu a quase a metade, sendo um terço de comissionados e estagiários.
O cenário se agrava com a aproximação do tempo de aposentadoria dos servidores: entre janeiro e agosto de 2017 houve 55 novos pedidos de aposentadoria. De acordo com o RH, a maioria dos funcionários concursados já tem os requisitos para se aposentar – uma vez que estão há quase 30 anos na folha do Estado, sem contar trabalhos anteriores.
É regra, não exceção
A situação do IAP se repete em outros órgãos do sistema de proteção do meio ambiente do Paraná. Na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMA), o número de funcionários já foi 112 no total: 81 efetivos, 31 comissionados, sendo 14 engenheiros. Hoje são 77, sendo a maioria via cargo em comissão: 36 efetivos, 41 comissionados, e 10 engenheiros.
De acordo com o RH da SEMA, o enxugamento do quadro de funcionários efetivos se deve à realocação de 34 servidores para o quadro inicial do Instituto de Terras, Cartografia e Geologia (ITCG), criado em 2005. O ITCG, por sua vez, reduziu o quadro de servidores de 46 para 38, com a chegada de 17 cargos em comissão. Com a extinção da Mineropar, em dezembro de 2016, 46 servidores celetistas foram vinculados ao Instituto.
Assim como o IAP, o grande número de servidores com requisitos para se aposentar indica a redução do quadro dos outros dois órgãos: na SEMA, oito servidores estão em processo de aposentadoria, e dos 36 efetivos, pelo menos 25 podem requerer o benefício, conforme informações do setor de RH da Secretaria. Já no ITCG, quatro servidores estão com processo de aposentadoria em tramitação.
Wilson Roberto Saboya, servidor da equipe de Recursos Humanos da SEMA, afirma que a redução no número de funcionários não prejudica a execução das atribuições, uma vez que a Secretaria "consegue realizar suas atividades normalmente devido à descentralização de algumas funcionalidades para estas autarquias". Estão sob o controle da SEMA o IAP, o ITCG e Instituto das Águas do Paraná.
Exemplo do CAR
Aprovado em 2012, o novo Código Florestal trouxe um significativo volume de trabalho a mais para o IAP, que assumiu a Gestão do Sistema de Cadastro Ambiental Rural, do CAR, do Paraná. O trâmite trazido pela nova legislação consiste em cada proprietário rural realizar o seu cadastro, que posteriormente deverá ser analisado pelo IAP. O órgão tem a demanda de analisar cerca de 400 mil cadastros (CARs) de imóveis rurais, que pode ser feita por técnicos contratados pelo Instituto – atualmente, oito analistas estão contratados. No entanto, a validação da análise deve ser feita por um servidor público.
Para Claudia Sonda, engenheira florestal, servidora do IAP e diretora do Senge Paraná, a execução do CAR é um exemplo emblemático da frágil atuação pela falta de funcionários. Ela é servidora do IAP há 30 anos, concursada no antigo ITCF , em 1987, e atua, desde então, na implementação de políticas públicas socioambientais. Atualmente, trabalha diretamente o CAR e explica que a validação do cadastro deve ser feita por gerentes operacionais em cada um dos 21 escritórios regionais do Instituto: "Nós estamos com uma dificuldade tremenda de definir os gerentes operacionais, porque às vezes o que restou no escritório regional do IAP é um servidor, e alguns, somente estagiários. Este servidor tem que fazer o licenciamento, rural e urbano, fiscalização de posto de gasolina, cemitério, indústria etc e também tem que ser Gerente Operacional do CAR, que significa validar os CARs, analisados pelos técnicos, de todos os municípios da sua regional. Sem dúvida, é um desafio muito grande".
Na avaliação da engenheira florestal, a implementação do CAR pode ser um avanço substantivo para uma gestão socioambiental adequada à pluralidade de realidades paranaense e brasileira, para garantir "um meio ambiente saudável para todos e todas, e para sempre". Mas, para que isso seja efetivado, Claudia garante que "é dever do estado promover concursos públicos, ampliando o quadro de servidores, engenheiros e técnicos, sob pena de fragilizar, senão abortar, essa bela e eficiente possibilidade de gestão socioambiental para o país".
A promotora de justiça Ana Paula Pina Gaio, do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Direitos Humanos do Ministério Público do Paraná, atua diretamente com os povos e comunidades tradicionais do estado, que dependem do IAP especialmente em dois aspectos: na efetivação do CAR e no exercício do poder de polícia das fiscalizações para a proteção territórios. Ana Paula entende que a ausência de concurso público prejudica o exercício das atividades próprias do órgão de forma rápida e eficiente. "Realmente, a ausência de concurso público e o anúncio de tantas aposentadorias no IAP, coloca em risco o exercício das atividades essenciais para a proteção do meio ambiente, e pode levar a um colapso do órgão, sendo lamentável a notícia de que o mesmo ocorre no ITCG".
Na avaliação da promotora, a falta de funcionários no órgão ambiental coloca em risco uma missão imprescindível do Estado: "Acho que isso compromete sim as obrigações do próprio Estado do Paraná na proteção efetiva do meio ambiente, sendo que a ausência de estruturação dos seus órgãos ambientais pode ser tida como uma omissão que gera consequências negativas de grande repercussão. Não dá para deixar colapsar e cruzar os braços frente a essa situação".
A demanda pela realização de concurso público para o IAP não vem de hoje – atravessa diferentes gestões do governo e do próprio Instituto. O atual presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, garantiu, por meio da assessoria de imprensa, que tenta fazer o concurso desde o início de sua gestão, em 2011. "Mas, por estarmos sempre perto do limite prudencial do Estado e, apesar de termos a autorização do governador para tal, não estamos conseguindo autorizar o concurso para o IAP", explica a assessoria.
Saídas arriscadas
No início de novembro, o governo do Paraná lançou um programa que diz respeito diretamente à defasagem no quadro funcional do sistema público de meio ambiente. Trata-se de uma Residência Técnica em Engenharia e Gestão Ambiental, para capacitar profissionais para atuar no IAP, ITCG e Instituto das Águas do Paraná, com início previsto para o primeiro semestre de 2018. Serão abertas 120 vagas, voltadas para engenheiros, arquitetos, biólogos, geógrafos, geólogos, advogados e funcionários públicos.
O programa consistirá em um curso de especialização em Engenharia e Gestão Ambiental, por meio de ensino a distância coordenado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, e residência técnica no IAP, ITCG e Instituto das Águas do Paraná. São estas três instituições que bancam os R$ 5,24 milhões investidos no programa.
Entre os objetivos centrais está agilizar licenciamento ambiental do Estado. Nas palavras do governador Beto Richa (PSDB), em divulgação oficial, a proposta é um "avanço necessário para dar uma estrutura maior aos nossos órgãos ambientais", admitindo haver "uma grande demanda por avaliações e licenças ambientais".
Na mesma linha, o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, frisou o papel do programa como acelerador do processo de emissão de licenças ambientais pelo Instituto. Em divulgação no site do governo, o presidente afirmou que o órgão precisa "de gente para trabalhar": "Eles darão um fôlego para que possamos tocar os grandes projetos do Estado com mais agilidade no licenciamento ambiental", explicou Luiz Tarcísio. O IAP terá 70 das 100 vagas oferecidas para residência.
Conforme a projeção do programa, a celeridade dos licenciamentos ambientais, entre outras ações do serviço público ambiental, será viabilizado por residentes pagos com bolsa-auxílio mensal de R$ 1,9 mil, que vão atuar durante dois anos.
Claudia Sonda vê o programa com preocupação, por incluir a figura de residentes entre as formas de "terceirização" de serviços estratégicos como licenciamento ambiental, que, muitas vezes envolvem uma disputa entre interesses econômicos e a preservação do meio ambiente. Atualmente, os cargos em comissão e estagiários já somam um terço do quadro de funcionários do IAP.
Para diretora do Senge, a estabilidade e a "fé pública" que caracterizam a atividade do servidor público são critérios decisivos para a execução de ações como os licenciamentos: "Por que é necessário ter estabilidade? Dentre outras razões, também é para você poder dizer não quando tem que dizer não, e sim quando é sim. E não perder o emprego. O cargo em comissão, por mais correto que seja, vai estar sob uma pressão maior". O quadro se agrava, na avaliação da engenheira, pelo cenário de desemprego que atinge o Brasil. "O deferimento ou indeferimento de qualquer empreendimento requer uma análise técnica consistente e imparcial, sempre pautada pela missão institucional do IAP que é a proteção do meio ambiente. O interesse privado não deve se sobrepor ao interesse público", alerta.
 Edição: Franciele Petry Schramm
Fonte: Jornal Brasil de Fato

11/23/2017

APP ganha na justiça mais ações sobre o massacre de 29 de abril de 2015

Educadores(as) deverão ser indenizados(as) pela violência física e moral

A APP-Sindicato conseguiu decisão favorável em mais 19 ações judiciais individuais movidas contra o Estado do Paraná, devido a violência contra educadores no dia 29 de abril de 2015. Ao todo já foram ganhas 58 das mais de 200 ações que tramitam na justiça.
Em sentença única, a juíza Leticia Marina Conte condenou o Estado a pagar indenização por dano moral para compensação das lesões sofridas. Foram considerados a natureza da lesão corporal e dano à integridade física e sua extensão, assim como as circunstâncias em que cada um(a) se encontrava durante a manifestação. O Estado argumenta que utilizou a força policial para garantir a ordem pública, inclusive se valendo de ordem judicial que impediria o acesso de manifestantes à Casa Legislativa na ocasião da sessão que deliberaria sobre o polêmico Projeto de Lei que tratava sobre a Previdência dos(as) servidores(as)  do Estado do Paraná. Os(as) educadores(as) autores(as) das ações já estão sendo orientados pela APP sobre os próximos passos a serem tomados para recebimento das indenizações.
“Embora o Estado tenha a opção de recorrer, a sentença já é uma grande vitória. Esta decisão representa uma segurança de que a nossa luta deve continuar, que a manifestação contra os ataques aos nossos direitos, deve prevalecer sem que tenhamos que recuar, a luta exige coragem”, destaca Mario Sergio, secretário de Assuntos Jurídicos da APP.
Para o presidente da APP-Sindicato, professor Hermes Leão, a decisão da justiça reforça a compreensão da gravidade da violência contra os educadores. “A categoria não se calou diante da truculência. Nunca vamos esquecer das bombas de gás e das balas de borracha que produziram centenas de feridos”, destaca. A APP continua acompanhando as ações e luta para que a justiça seja feita para todos.
Injustiça – Em agosto de 2017, a juíza Patrícia de Almeida Gomes Bergonse inocentou as autoridades denunciadas pelo Ministério Público do Paraná (MP) como responsáveis pela violência no dia 29 de abril. A sentença gerou indignação na categoria.

11/22/2017

Veneri denuncia perseguição a trabalhadores da educação que apoiaram movimento Ocupa Paraná

Veneri denuncia perseguição a trabalhadores da educação que apoiaram movimento Ocupa Paraná
      O líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT), denunciou na sessão desta terça-feira, 21, uma ação de retaliação do governo do Estado contra professores e servidores em razão da ocupação das escolas do Paraná, em 2016. Cerca de três mil servidores estão respondendo a sindicâncias ou processos administrativos disciplinares internos, acusados de participação ou apoio às ocupações realizadas contra a aprovação da Reforma do Ensino Médio.
     No pronunciamento, Veneri citou dados fornecidos pela assessoria jurídica da APP-Sindicato, mostrando que já foram aberta sindicâncias contra dez mil servidores. Cerca de sete mil foram arquivadas. Os professores e servidores considerados culpados podem ser suspensos das atividades e ainda perder o salário durante o período.
      Além dos servidores, estudantes também estão sendo alvos da ação persecutória da Secretaria da Educação e governo do Estado. Alguns são condenados ao pagamento de multas. “Não se entende porque o governo está alimentando esses conflitos quando deveria pacificar o ambiente escolar. Sabemos que a ocupação foi um protesto democrático contra as mudanças impostas pela reforma e que não houve dano material às escolas. Em todos os locais, os grupos fizeram limpeza e até pintura nas escolas, que foram entregues depois de vistorias com a participação de pais e diretores”, afirmou Veneri.
Fonte: site do Dep. Estadual Tadeu Veneri - PT Paraná

10/11/2017

Autonomia das universidades novamente ameaçada pelo Governo Richa

Unioeste, com sede em Cascavel, é uma das instituições atingidas pela liminar. Foto: Victor Hugo Junior
Sindicatos que representam professores e técnicos das universidades paranaenses, reitores e deputados da oposição se manifestaram de forma contrária a liminar da Justiça de Londrina que estabeleceu na última quarta-feira (4) o prazo de 15 dias para que as universidades estaduais forneçam documentações de recursos humanos para serem inseridos no sistema de gestão de pessoal do Governo do Estado, o RH-Paraná – Meta 4.
Concedida pelo juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública, Jailton Carlos Tontini, a liminar atende pleito do governo e abrange cinco instituições de ensino superior: Universidade Estadual de Londrina (UEL); Universidade Estadual de Maringá (UEM); Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), que tem sede em Cascavel; Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); e Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), com sede em Guarapuava.
A reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) emitiu nota oficial informando que irá recorrer da decisão. O posicionamento da reitoria lembra que a decisão desconsidera mandado de segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), que concede autonomia de gestão para UEL e UEM. Na visão da instituição, a transferência da folha de pagamento para Curitiba significa perda da autonomia financeiro-administrativa, ferindo assim a Constituição Federal.
A liminar, segundo a administração da UEL, surpreendeu os reitores das universidades paranaenses, uma vez que o governador Beto Richa (PSDB) havia solicitado junto ao secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), João Carlos Gomes, um grupo de estudos para discutir uma proposta de autonomia nas IEES.
Na opinião de sindicatos, a liminar faz parte de uma série de medidas do governo que visa promover um desmonte das universidades públicas do Paraná. “É mais um sinal claro da tentativa de colocar professores e técnicos contra a parede. O governo tem tentado a todo custo colocar em prática seu projeto de desmonte das instituições públicas”, afirma Gilson Burigo Guimarães, vice-presidente do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg).
Guimarães aponta a campanha difamatória do governador contra professores e servidores das IEES. “Ele tem utilizado esse debate do Meta 4 para difamar os trabalhadores. Porém esse discurso da transparência não representa nada do que é seu projeto. As universidades já são transparentes, todos os dados sobre folha de pagamento já estão no portal da transparência. Isso já é público”, destaca.
Inconstitucional
Gracy Kelly Bourscheid, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), classifica a liminar como inconstitucional. “A Constituição é clara ao apontar que temos autonomia de gestão financeira. Isso não quer dizer insubordinação das instituições frente ao governo, pois o orçamento anual das universidades já é aprovado previamente na Assembleia. Não se trata de falta de transparência, mas sim o projeto do Beto Richa de transformar as universidades em braço do seu governo. Independente de quem seja o governador temos que ter autonomia não só de pesquisa, ensino e extensão, mas também da administração dos recursos”, afirma Gracy Kelly, adiantando que o sindicato cobrará posicionamento público do reitor da Unioeste, Paulo Sergio Wolff, em relação à liminar.
Para o deputado Tercilio Turini (PPS), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Estaduais, a insistência do governo do Estado na adesão das universidades ao sistema Meta 4 é um mais um ataque, uma tentativa de interferir na autonomia das instituições. “A intenção do governo com o Meta 4 vai muito além do propalado acesso às informações, até porque as universidades já divulgam todos os dados relacionados à folha do pagamento e outras despesas no portal da transparência. O governo quer exercer controle total de investimentos, inclusive sobre a pesquisa”.
O parlamentar acredita que o Poder Judiciário irá rever a decisão, acatando a solicitação das universidades que já recorreram da liminar. “Isso é um retrocesso, pode prejudicar bastante as atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão. Pode comprometer todo o trabalho de produção científica”, comentou Turini.
O que é o Meta 4
O Sistema de Recursos Humanos Meta-4 é um software para gestão de folhas de pagamento, contratado pelo governo do Paraná na década de 1990 da empresa espanhola de mesmo nome: Meta4. O sistema pago aos espanhóis é gerenciado pela Celepar, companhia de informática do estado do Paraná. Os sindicatos ressaltam que na prática o governo pretende com o programa retirar a autonomia das universidades para processar internamente as suas folhas de pagamento.
Se implantado o Meta 4, a folha de pagamento das cinco universidades passarão a ser processadas em Curitiba. Os sindicatos apontam que o governo tem utilizado o sistema como forma de restringir direitos dos servidores técnicos e docentes nas duas universidades que já utilizam o Meta 4: a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). Nessas universidades, o governo estadual desde o início do ano não tem implantado progressões e promoções e tem criado dificuldade para a concessão do Tempo Integral de Dedicação Exclusiva (TIDE) aos docentes. Em síntese, o governo usaria o Meta 4 para diminuir os custos com a folha de pagamento suspendendo os direitos dos servidores públicos.
Fonte: Blog Porém

Maior parte dos deputados estaduais autoriza governador a congelar salários e benefícios pelos próximos anos

Alep autoriza governador a congelar salários e benefícios pelos próximos anos

De maioria governista, o plenário da Assembleia Legislativa aprovou por 27 a 14 o projeto 556, que suspende as reposições salariais e o pagamento de progressões e promoções aos servidores do Poder Executivo. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou a emenda apresentada pelo deputado estadual Tadeu Veneri que impedia o congelamento dos salários dos servidores do Poder Executivo pelos próximos dois anos.
Veneri disse que o governo está usando o acordo de renegociação da dívida do Estado com o governo federal como pretexto para dar calote nos servidores. A Lei Complementar Federal nº 156/2016estabelece que o Estado não pode aumentar os gastos com a folha de pagamento e custeio da máquina administrativa nos próximos dois anos.
Para Veneri, o Estado poderia corrigir os salários desde que reduzisse custos com publicidade e contratos de serviços terceirizados, como aluguel de aviões. “O ajuste fiscal do governo tucano do Paraná é tirar direitos dos servidores públicos. Este governo elegeu os servidores como seus principais adversários no Paraná”, disse.
O governo do Paraná deve aos trabalhadores 8,53% de reposição da inflação, relativos aos anos de 2016 e 2017.
Fonte: assessoria do dep. estadual Tadeu Veneri

10/01/2017

PARANÁ: Servidores do Executivo ficarão sem reposição salarial por mais um ano

Servidores do Executivo ficarão sem reposição salarial por mais um ano

Os servidores públicos do Executivo não terão recomposição salarial este ano e nem no próximo. Foi o que disse o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, durante audiência pública de prestação de contas do segundo quadrimestre de 2017, realizada na Assembleia Legislativa nesta tarde de quarta-feira, 27. O secretário foi questionado pelo líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri, que cobrou do secretário uma previsão de datas para repor as perdas salariais dos trabalhadores do Poder Executivo, entre os quais, os professores e servidores da rede pública estadual de ensino e das universidades estaduais.
“Recursos existem, mas a opção política do governador é de não respeitar o compromisso que havia assumido com os servidores”, disse Veneri. O secretário justificou que o governo do Estado assinou acordo de renegociação da dívida com o governo federal que impede reposições salariais acima do limite da inflação nos próximos dois anos. Desde 2016, o governo do Paraná não corrige as perdas salariais dos servidores vinculados ao Executivo. “E conforme o que disse o secretário, nem a inflação será paga aos servidores”, destacou Veneri.
Veneri questionou o secretário sobre como o Poder Executivo pretende cumprir a meta estimada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2018, que prevê receita de R$ 2,4 bilhões com a venda de patrimônio. Com a intenção de aumentar a arrecadação e engordar o caixa em ano eleitoral, o governo estadual pretende realizar em 2018 um “saldão” de ações da Sanepar, além de fazer a concessão de serviços de distribuição de gás canalizado.

Costa explicou que o governo pretende se desfazer de todas as ações da Sanepar e Copel, desde que seja respeitado o limite determinado em lei para a manutenção do controle da estatal, de 60% das ações ordinárias pelo Poder Executivo. O secretário completou afirmando que o governo deve enviar ao Poder Legislativo um anteprojeto de lei que oferece à iniciativa privada os serviços de distribuição de gás canalizado no estado.

Veneri também questionou o secretário sobre o PL 557/2017, enviado pelo Poder Executivo na última semana, que autoriza o governo a excluir ou incluir, por decreto, produtos no rol de isenção do ICMS da cesta básica.

“Isso cria um precedente muito grave. Com a intenção de aumentar desesperadamente a arrecadação com ICMS, o governador ou secretário da Fazenda podem prejudicar seriamente as famílias mais pobres”, comentou o deputado.

9/24/2017

PARANÁ: Oposição considera insuficientes explicações de líder do governo sobre denúncias da Quadro Negro

Oposição considera insuficientes explicações de líder do governo sobre denúncias da Quadro Negro


Em discurso no último dia 20 de setembro na Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri (PT) disse que são insuficientes as explicações da liderança do governo para negar o envolvimento do governador Beto Richa (PSDB) no escândalo de corrupção apurado pela Operação Quadro Negro, que aponta desvios de recursos destinados à educação para campanhas eleitorais da cúpula do PSDB do Paraná. 

“As explicações do líder do governo são insuficientes. Existe muito mais do que foi dito. Não se pode terceirizar a culpa. O governador não pode dizer que não sabia dos desvios na Secretaria da Educação, pois ele recriou a Fundepar em dezembro de 2014 e nomeou Maurício Fanini para o comando da entidade em janeiro de 2015”, lembrou Veneri. O deputado também destacou a relação de amizade entre Fanini e o governador que, aparecem juntos em fotos de viagens ao exterior. “Não se pode dizer que fossem apenas amigos distantes”, comentou.



Antes do discurso de Veneri, o líder do governo usou a tribuna para defender o governador. Romanelli reconheceu que houve desvio de recursos públicos no governo tucano, mas qualificou o caso como um "conluio" de servidores da Secretaria de Educação com a Valor Construtora, isentando Beto Richa. De acordo com o Ministério Público, o esquema causou prejuízo de R$ 20 milhões aos cofres públicos do Paraná. Em delação premiada ao MPF, Eduardo Lopes de Souza, dono da Valor Construtora, recursos desviados abasteceram a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB) em 2014.

8/10/2017

PARANÁ: Pacote corta direitos de servidores e acaba com fundos de assistência à população

Pacote corta direitos de servidores e acaba com fundos de assistência à população
O líder da bancada de Oposição, deputado Tadeu Veneri (PT), cobrou nesta terça-feira, 7, mais esclarecimentos do governo sobre as novas medidas de ajuste fiscal que, mais uma vez, joga a conta do rombo do caixa nas costas dos servidores públicos e da população mais pobre. O governador está propondo a extinção dos fundos estaduais de Políticas de Promoção e Igualdade Racial, da Pessoa com Deficiência e de Habitação, corta as gratificações dos professores que atuam no sistema prisional na educação de jovens e adultos e extingue várias funções, como bailarinos, músicos e auxiliar de enfermagem.
“Além de atacar os professores que trabalham com a educação de presos, o governo quer extinguir a Orquestra Sinfônica, o Balé Guaira e exterminar a cultura. Ao propor a extinção dos cargos e não dizer como irá suprir esses profissionais, o governo está acabando, sim, com a orquestra e o corpo de dança do teatro”, afirmou o deputado, durante pronunciamento em plenário.
Veneri também criticou o regime de urgência estabelecido para as propostas. “São medidas com grande impacto para os servidores e a população e não podem ser votadas desta forma, sem discussão e explicações”, afirmou Veneri. Na reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ),os deputados da bancada de oposição ao governo  na Assembleia Legislativa, Péricles de Mello (PT) e Nereu Moura (PMDB), apresentaram pedido de vistas aos projetos. Entretanto, as propostas voltam à CCJ nesta quarta-feira para análise em sessão extraordinária.
O Governo alega que os fundos estão sendo extintos por ausência de movimentação orçamentária-financeira. “O governo, primeiro, inviabiliza os fundos não repassando recursos e, depois, acaba com eles, por não terem recursos”, atacou Veneri. “A proposta expõe a falta de interesse do governo em executar políticas para essas áreas”, acrescentou.
O governo também está propondo a exclusão do valor do “Prêmio Estadual de Cinema e Vídeo” , determinando que o prêmio será estabelecido em decreto posterior. O governo justifica que os valores são excessivamente altos. “O governador Carlos Alberto poderia ganhar o título de exterminador da cultura”, disse Veneri.
Entre as medidas apresentadas pelo Poder Executivo estão ainda o fim do pagamento de reajuste sobre as gratificações recebidas pelos servidores, mantendo apenas a correção da remuneração. O pacote  revoga também a lei 18.995, que obriga às empresas beneficiadas por isenção fiscal a reservar 5% das vagas para trabalhadores com mais de cinquenta anos.
O PL 356/2017 propõe a extinção do Instituto de Florestas do Paraná e a reestruturação do departamento de Imprensa Oficial do Estado (DIOE).Já no projeto de lei 357/2017, o governo propõe a renegociação de empréstimos do governo estadual com o BNDES e o Banco do Brasil.
Outra proposta institui a redução da contratação de PMs e incentivos para que policiais e bombeiros não se aposentem, além de pagamento de diárias a policiais militares que trabalharem durante os horários de folga. Para a oposição, na prática, a medida representa a legalização do “bico” dos policiais militares.
Fonte: Tadeu Veneri

Beto Richa "invade" mandato de futuro governadores e congela concursos para policiais por três anos

    Beto Richa "invade" mandato de futuro governadores

    O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da bancada de oposição, afirmou hoje (9), em discurso na Assembleia Legislativa, que o pacote de ajuste fiscal proposto pelo governo do Estado vai desestruturar de forma profunda e permanente as leis que regulamentam o funcionalismo público no Estado.
    Veneri explicou que entre as propostas do pacotaço está a vedação de realização de concursos públicos para a contratação de policiais militares e bombeiros pelo prazo de 3 anos.
    “O governador está fazendo uma estripulia que vai impactar não apenas no seu mandato, mas também vai interferir no mandato do próximo governador, que será eleito no ano que vem. Caso esta lei seja aprovada, o próximo governador ou governador não poderá fazer concursos para a Polícia Militar nos dois primeiros anos de mandato”, comentou.
    O pacote também prevê a exclusão de diversos benefícios da revisão geral anual; a redução em aproximadamente 78% do valor pago aos professores e demais funcionários da educação ocupantes de cargos em estabelecimentos penais ou unidades de atendimento socioeducativo; a ampliação do prazo para o trabalhador requerer a Licença Remuneratória Para Fins de Aposentadoria, fazendo com que os servidores que já tenham cumprido os requisitos para se aposentar continuem na ativa.
    “O governo está criando uma confusão nas leis que regulamentam o serviço público, reduzindo ainda mais os ganhos dos trabalhadores. Isso vai resultar certamente numa insatisfação cada vez maior do funcionalismo e na redução da qualidade dos serviços de segurança, educação e saúde para a população”, disse.
Via assessoria do Dep. Estadual Tadeu Veneri (PT Paraná)

7/16/2017

Péricles alerta sobre cálculo equivocado do custo de alunos universitários do Paraná

Universidade Estadual de Ponta Grossa
O deputado Péricles de Holleben Mello (PT) alertou a sociedade paranaense sobre cálculos equivocados que estão sendo divulgados pelo Tribunal de Contas (TCE), de forma preliminar, e usados pela base de apoio do governo do Estado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) com relação ao custo dos alunos das universidades estaduais.
“As universidades do Paraná orgulham a todos os paranaenses e têm um reflexo positivo enorme na vida das cidades, pois são regionalizadas. Não é possível comparar as universidades com o ensino básico como se a única obrigação delas fosse apenas ensinar. As universidades têm de fazer ensino, pesquisa e extensão. Além disso, há os hospitais universitários. Por esse motivo não é possível apenas utilizar os dados do orçamento destinado ao ensino superior e dividir pelo número de alunos”, disse, referindo-se ao método utilizado pela base governista da Alep para tentar demostrar que os gastos em Educação Superior são excessivos.
A polêmica iniciou quando o TC fez o “lançamento” de uma auditoria nas Universidades Estaduais, no último dia 26 de junho. Os dados preliminares apontavam um custo de R$ 9 mil por mês por aluno. No entanto, esse cálculo foi contestado imediatamente pelas universidades, que divulgaram números muito inferiores, oscilando entre R$ 1,3 mil e R$ 2,5 mil ao mês por aluno.
Via assessoria do Dep. Estadual Péricles de Mello

6/28/2017

Unioeste lança nota rebatendo informações inverídicas do Governo do Estado

LOGOCERTA
1.       Custo dos alunos da Unioeste no valor de R$ 15.797 

A Unioeste conta atualmente com 12.250 alunos de graduação e pós-graduação presenciais.  Caso o custo mensal de cada aluno fosse R$ 15.797,00 seriam aplicados mensalmente na Unioeste R$ 191.434.782,20 e, anualmente, R$ 2.297.217.386,46, portanto, este valor é totalmente irreal.

O Orçamento executado, ou seja, despesas realizadas, no exercício de 2016, foi de R$ 352.177.489,94, valor este que consta no Portal da Transparência do Governo do Estado, com fonte no Sistema Integrado Administração Financeira do Estado, e constando também no Balanço da Unioeste, devidamente publicado e encaminhado às instâncias superiores do Estado. Considerando que em dezembro de 2016 o número de alunos matriculados foi 10.919, devidamente publicado na página da Unioeste, o custo médio mensal de cada aluno da Unioeste em 2016 foi de R$ 2.529,73.

Se considerarmos o Orçamento Aprovado pela Assembleia Legislativa para o exercício de 2017 no valor de R$ 365.515.977,00 e os 12.250 alunos matriculados em 2017, teremos um custo médio de R$ 2.487 mensais por aluno.

2.       A folha de pagamento da Unioeste aumentou em 111% comparando-se 2012 a 2016.

Todos os reajustes de salários e aumento na carreira dos servidores da Unioeste foram devidamente aprovados pelo Governo do Estado.
Ano
Percentual
Legislação
Vigência
2012
5,10%
Lei 17.167/2012 de 23/05/2012 e Decreto 5393 de 24/07/2012
mai/12
2012
7,14% (1ª parcela)
Lei 17.280 de 22/08/2012
out/12
2013
média de 30% de reajuste na tabela 
Lei 17.382 de 6/12/2012 Alteração Plano de Cargos Técnicos
jan/13
2013
6,49%
Lei 17.580 de 29/05/2013 e Decreto 8743 de 13/08/2013
mai/13
2013
7,14% (2ª parcela)
Lei 17.280/2012 e Decreto 9600/2013
out/13
2014
6,28%
Lei 18.096 de 29/05/2014 e Decreto 11.573 de 11/07/2014
mai/14
2014
7,14% (3ª parcela)
Lei 17.280/2012 e Decreto 12.793/2014
out/14
2015
3,45%
Lei 18.493 de 24/06/2015 e Decreto 3510 de 18/06/2016
out/15
2016
10,67%
Lei 18.493 24/06/2015 e Decreto 3293 de 11/01/2016, Resol.04279
jan/16
2012/2016
14%
avaliação de desempenho, tempo de serviço, quinquenio, promoção por titulação
 
total
97,41
  
3.       Contratação exagerada de docentes
A Unioeste implantou três cursos de graduação e vinte e dois cursos de pós-graduação entre 2012 e 2017. Em 2012 estavam contratados 1.296 docentes e 2016 estavam contratados 1.344  docentes efetivos e temporários. Uma diferença de apenas 48 professores que se referem apenas a reposição, considerando a rotatividade das contratações.

4.       Cargos implantados sem a devida autorização

Mensalmente a Unioeste encaminha ao TCE o número de cargos administrativos, de agentes e docentes contratados, estagiários e terceirizados. Todos os cargos estão devidamente autorizados pela legislação do Estado do Paraná.

5.       Meta 4

A Unioeste solicitou contratação de docentes e agentes universitários substituindo aposentadorias, exonerações e falecimento, e, desde 2014 não foram liberadas novas contratações. O prejuízo acadêmico seria maior ainda se não fossem contratados docentes temporários (devidamente autorizados por Decreto do Governador) e de forma rápida. As promoções e progressões que foram pagas estão dentro da legalidade e o não pagamento gera ações na justiça, considerando que este é um direito do servidor.

Pelo exposto, e considerando a autonomia universitária garantida na Constituição Federal é que a Universidade não aceita entrar no Sistema Meta 4.

A folha de pagamento da Unioeste é encaminhada antes mesmo do seu pagamento para o Governo do Estado através de um sistema REMIP, este arquivo é inserido no META 4, e alimenta o Portal da transparência com os salários dos servidores e o total da folha de pagamento, portanto há transparência total nos números da Unioeste 

6.       Auditoria do TCE

As contas da Unioeste já são auditadas quadrimestralmente pelo TCE, logo se trata de uma rotina e não há nenhuma dificuldade de receber os auditores. 

7.       Salários  

O maior salário do Estado e da Unioeste foi de um Servidor, que faleceu vítima de câncer no mês de abril e foram pagas verbas indenizatórias de auxílio funeral, proporcional de férias e 13º salário, além do seu salário mensal.

Os salários dos servidores são pagos conforme estabelecidos em lei, de acordo com tabela salarial, e quando devidos adicionados a férias, indenização por invalidez, verbas rescisórias e plantões.

Os plantões dos docentes atendem não somente questões de ensino, mas atendimento à população nas Clínicas de Odontologia, Fisioterapia e no Hospital Universitário
Via: www.unioeste.br