Tão bela e perfumada
Entre as outras do seu povo
Era a mais destacada
Uma flor para sua gente
Um espinho para o inimigo
Uma amazona contente
Enfrentando o perigo
Quatorze anos e alguns dias
A idade da jovem guerreira
Em seu olhar rebeldia
Balas na sua algibeira
Cavalgava pelas matas
Liderando a batalha
Buscava seu espaço
Não queria a medalha
Da linda flor tiraram a vida
Com uma arma poderosa
Mas a História lembra ainda
Da Guerreira Marai Rosa
(Poema de Anderson Gibathe)
In: Valentini, Delmir et al (Orgs.). Centenário do Contestado: poesias, memórias e canções. Porto Alegre, RS: Letras e Vida; Chapecó:UFF, 2013, p. 32.
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