5/14/2017

Educadores(as) discutem ameaças à educação em prisões no Paraná

Nesta sexta-feira (05), um grupo de professores(as) e funcionários(as) que trabalham no sistema penitenciário e na Socioeducação do Paraná, estiveram reunidos(as) na sede da APP-Sindicato, em Curitiba, para debater as mudanças pretendidas pelo governo do Estado. Mais uma vez a retirada de direitos recai na classe trabalhadora.
Desde o ano passado está em curso um projeto piloto visando mesclar as aulas presenciais da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao Ensino à Distância (EAD) no complexo penitenciário. No entanto, os reflexos percebidos são: educadores(as) trabalhando mais pelo mesmo valor e um aumento no atendimento ao número de estudantes.
Os(as) trabalhadores(as) para atuar no sistema presidiário passam por processo seletivo, atendendo requisitos conforme Edital. Outro ponto apontado se refere às modificações no Edital, que, ao que tudo indica, pretende diminuir o número de contratados(as). Ou seja, na prática a oferta para a educação penitenciária diminuirá com o tão conhecido discurso visando reduzir custos ao cofre público. Quem está neste regime tem formação especializada e passa por aprovação em seleção, e mesmo assim corre o risco de não receber uma gratificação para trabalhar em ambientes que estão expostos à periculosidade.]
Como isso pode ser aceito pela categoria que prioriza a educação e acredita justamente que os ensinamentos podem dar uma nova oportunidade aos(às) infratores(as)? A educação como processo de recuperação está em jogo pelo governo do Paraná.

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