3/22/2020

Banco de semente no gelo

Amostras de 3.500 variedades de diferentes espécies agrícolas brasileiras foram enviadas pela Embrapa ao maior banco mundial de armazenamento de sementes, Svalbard, que fica entre rochas de gelo, na Noruega. Variedades crioulas de milho e feijão pertencentes aos indígenas Cherokee dos Estados Unidos também serão enviadas para a Noruega. De acordo com um representante Cherokee, armazenar as sementes no banco é "ter uma pedaço da nossa cultura preservado para sempre". Congelar sementes não é, entretanto, o único caminho para se conservar a biodiversidade. Conectar ações ex situ e on farm, repatriando as variedades, é estratégia prioritária de cuidado do patrimônio genético e cultural. É o que nos conta a História das sementes da Nação Pawnee nos Estados Unidos, onde, juntos, indígenas e pesquisadores têm sempre o que aprender e ensinar entre si. Aqui no Brasil os Krahô recuperaram suas sementes ancestrais de milho nas coleções da Embrapa, num exitoso caso de complementaridade de estratégias in situ e ex situ de conservação.

Fonte: Boletim Sementes Crioulas



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