As sessões legislativas de 2018 foram encerradas com a aprovação de projetos, que terão consequências negativas para a população. Novamente, os servidores públicos estaduais foram prejudicados com a autorização para que o governo deixe de recolher a sua parte nas contribuições sobre os benefícios de inativos e pensionistas, provocando mais um rombo no fundo de previdência. E falta apenas uma votação, em redação final, que ficou para 2019, para que o próximo governador possa conduzir o maior programa de privatizações do Estado, entregando o patrimônio a grupos privados.
“Esse governo termina como começou. Adota uma série de medidas lesando a população para cobrir furos de caixa, gerados por incompetência administrativa”, afirmou Veneri.
Para o deputado, o Projeto de Lei das PPPs, nº 586," é uma tragédia”, que escancara as portas das empresas públicas para interesses privados. O texto impede os deputados estaduais de fiscalizar e acompanhar os contratos de Parcerias. “Nós insistimos que precisávamos resguardar o papel da Assembleia Legislativa, mas o plenário, talvez, não tenha entendido a gravidade da situação”, afirmou Veneri.
Ele destacou que a matéria muda a lei das licitações e muda os prazos de 90 para 30 dias. "Cria um fundo garantidor, mas diz que, se o Estado estiver inadimplente com a empresa por mais de 30 dias, ela pode suspender as obras e processar, para receber juros e mora. Ainda diz que é responsabilidade do Estado fazer todo o processo ambiental em 30 dias, o que é uma temeridade, atropelar tudo. Cria na prática uma privatização do Estado por dentro, de forma pouco perceptível para a população".
Apesar de todo o esforço feito pela bancada de oposição para impedir a votação do projeto, o texto foi aprovado em primeira, segunda e terceira discussões. Faltou apenas a votação em redação final que poderá ser feita em sessão extraordinária em janeiro de 2019.
Fonte: www.tadeuveneri.com.br
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