Os jovens devem estar engajados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para garantir que suas metas sejam cumpridas, disse a oficial de programa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Anna Cunha, na sexta-feira (10), durante evento em Brasília (DF).
"Para isso, se faz necessário adotar medidas eficazes que contribuam para mudar a realidade dessa parcela da sociedade que em muitos casos se encontra em vulnerabilidade social e à margem de direitos humanos que são essenciais para uma vida digna", ressaltou.

Jovens são 11% da população do Brasil. Foto: AGECOM/Carol Garcia.
Os jovens devem estar engajados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para garantir que suas metas sejam cumpridas, disse a oficial de programa do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Anna Cunha, na sexta-feira (10), durante evento em Brasília (DF).
Ela participou de mesa de discussão sobre o tema vulnerabilidade e juventude. "As Nações Unidas tem tratado o tema da juventude como primordial para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS)", disse.
"Acreditamos que as jovens e os jovens devem estar engajados nessa nova agenda para que as metas se cumpram. Para isso, se faz necessário adotar medidas eficazes que contribuam para mudar a realidade dessa parcela da sociedade que em muitos casos se encontra em vulnerabilidade social e à margem de direitos humanos que são essenciais para uma vida digna", ressaltou.
Durante três dias, Brasília foi sede do 2º Seminário Internacional Saúde de Populações em Vulnerabilidade: Vulnerabilidades Contemporâneas. O evento teve a participação de autoridades governamentais, pesquisadores, professores, especialistas em direitos humanos, alunos, entre outros. O seminário debateu a situação de jovens em conflito com a lei, de vulnerabilidade sob a perspectiva de raça/etnia, entre outros temas.
Dados oficiais apontam que, no Brasil, a juventude tem sido alvo de estatísticas preocupantes, principalmente jovens em situação de maior vulnerabilidade, geralmente moradores de regiões periféricas e em grande parte negros do sexo masculino. No Brasil, cinco jovens, entre 15 e 29 anos, morrem a cada duas horas vítimas de violência. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu 12% entre os não negros, para os negros houve aumento de 18%.
Durante o 1º Seminário Internacional sobre Populações Vulneráveis, realizado em 2016, foi lançado o Portal do Observatório de Saúde de Populações em Vulnerabilidade. A plataforma tem como objetivo o acompanhamento e a disseminação de informações relacionadas às populações em situação de vulnerabilidade, no que diz respeito as condições de vida e de saúde por meio da apresentação de pesquisas e divulgação de dados.
"Espaços como esse representam uma oportunidade para reunir dados e indicadores importantes que podem contribuir para a definição de políticas públicas voltadas para às pessoas em vulnerabilidade social. Esperamos que criação do observatório possibilite cada vez a mais a visibilidade de informações sobre a temática", disse a oficial do UNFPA.
Via ONU Brasil
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