O Banco Mundial anunciou na terça-feira (10), em Washington, que 2018 deve ser o primeiro ano, desde a crise financeira de 2008, em que a economia mundial operará em capacidade total ou quase total. O crescimento é estimado em 3,1%, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Globais.
As economias da América Latina e Caribe, dentre as quais o Brasil, também avançarão em 2018. O relatório do Banco Mundial calcula 2% para a região e o mesmo percentual para o país. São progressos importantes frente às projeções para 2017, de 0,9% e 1%, respectivamente.
O Banco Mundial anunciou na terça-feira (10), em Washington, que 2018 deve ser o primeiro ano, desde a crise financeira de 2008, em que a economia mundial operará em capacidade total ou quase total. O crescimento é estimado em 3,1%, segundo o relatório Perspectivas Econômicas Globais.
Calcula-se que a alta se deverá à retomada dos investimentos, da manufatura e do comércio. Além disso, as economias em desenvolvimento, exportadoras de matérias-primas, poderão se beneficiar de melhores preços para esses produtos.
A tendência de desaceleração do crescimento potencial, no entanto, preocupa os autores do estudo. Ela reflete a rapidez com que uma economia pode se expandir quando a mão de obra e o capital estão sendo plenamente utilizados. Isso faz as perspectivas de melhoria serem de curto prazo, colocando em risco os avanços conquistados nos níveis de vida e na redução da pobreza em todo o mundo.
Para enfrentar a desaceleração, os formuladores de políticas precisarão ir além dos instrumentos de políticas monetárias e fiscais capazes de estimular o crescimento no curto prazo. Segundo o relatório, será preciso focar em investimentos para melhorar a qualidade da força de trabalho e a produtividade.
Progressos
As economias da América Latina e Caribe, dentre as quais o Brasil, também avançarão em 2018. O relatório do Banco Mundial calcula 2% para a região e o mesmo percentual para o país. São progressos importantes frente às projeções para 2017, de 0,9% e 1%, respectivamente.
Em toda a América Latina e o Caribe, o impulso do crescimento deverá se intensificar à medida que o consumo privado e o investimento se reforçarem, especialmente entre economias de exportação de produtos básicos.
Mas a economia da região também poderá sofrer com incertezas políticas, desastres naturais, aumento do protecionismo comercial nos Estados Unidos ou maior deterioração das condições fiscais internas.
O novo estudo do Banco Mundial não analisa somente perspectivas regionais e globais. Também discute as lições do colapso do preço do petróleo entre 2014 e 2016, bem como o elo entre educação e menores níveis de desigualdade nas economias em desenvolvimento.
Via ONU Brasil
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